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Conversa no Clube de Jornalistas sobre 50 anos de Casa da Praia e “Jornal Escolar”

Com moderação de Paula Torres de Carvalho, a conversa com Pedro Morato e Vitor Tomé decorrerá no dia 21 de fevereiro, pelas 18h, no Clube de Jornalistas.

O Centro Doutor João dos Santos – Casa da Praia – nas comemorações dos seus 50 anos, lembra o “Jornal Escolar”, instrumento original da pedagogia de Célestin Freinet, num encontro dedicado à Escola e Cidadania.

A conversa, com Pedro Morato e Vitor Tomé, moderada por Paula Torres de Carvalho, terá lugar no Clube de Jornalistas, no dia 21 de fevereiro, pelas 18h.

Maria Teresa Horta (1937-2025)

Fotografia de Alfredo Cunha

Maria Teresa Horta, poetisa, escritora, jornalista e ativista das causas das mulheres, morreu esta terça-feira, 4 de fevereiro. Tinha 87 anos.

A notícia foi divulgada pela sua editora: “É com profunda tristeza e sentida mágoa que a Dom Quixote, a pedido da sua família, informa que a escritora Maria Teresa Horta faleceu, esta manhã, em Lisboa. Uma perda de dimensões incalculáveis para a literatura portuguesa, para a poesia, o jornalismo e o feminismo, a quem Maria Teresa Horta dedicou, orgulhosamente, grande parte da sua vida.”

Como jornalista escreveu em diversos títulos: A Capital (onde editou o suplemento Literatura e Arte), Diário de Notícias, Diário de Lisboa, República, O Século e Jornal de Letras, Artes & Ideias. Foi também chefe de redação da revista Mulheres a convite do Partido Comunista Português, do qual foi militante entre 1975 e 1989.

Maria Teresa Horta destacou-se no Movimento Feminista de Portugal e dedicou a sua vida à luta pela igualdade. Juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, “as Três Marias”, escreveu o livro “Novas Cartas Portuguesas”, apreendido pela PIDE e alvo de um processo judicial, em 1972.

Foi casada com o jornalista Luís de Barros, presidente do Sindicato dos Jornalistas em 1973/1974, subsecretário de Estado da Comunicação Social nos II e III Governos provisórios e diretor do Diário de Notícias no período do PREC , tendo sido depois chefe de redação de jornais como o Expresso e O Diário.

Em 2004 foi agraciada com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Presidente Jorge Sampaio, e em 2022 com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade, pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.

Entre os vários prémios que lhe foram atribuídos destaca-se em 2014 o Prémio Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores, e o Prémio D. Dinis, em 2011, pelo livro “As Luzes de Leonor”, o qual aceitou, embora tenha recusado recebê-lo das mãos do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.

Em 2024 tornou-se na primeira mulher a receber o Prémio Rodrigues Sampaio, atribuído pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto (instituição fundada em 1882), e foi eleita pela BBC uma das “100 mulheres mais influentes e inspiradoras do mundo”.

“Se são fake não são news”

As chamadas “fake news” tomaram de assalto o espaço mediático e, para melhor saber distinguir o que é verdade, a Hemeroteca Municipal de Lisboa promove uma conversa com o jornalista Paulo Martins, no dia 5 de fevereiro, pelas 18h15. A entrada é livre.

Paulo Martins é jornalista profissional desde 1983, exerceu funções de chefia no Jornal de Notícias e atualmente é professor universitário (ISCSP-ULisboa) e editor da revista quadrimestral Jornalismo & Jornalistas, do Clube de Jornalistas.

Candidaturas ao Prémio Jornalismo em Saúde até 7 de fevereiro

O prazo para a apresentação de candidaturas à 9.ª edição do Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde foi prolongado até ao dia 07 de fevereiro de 2025. Serão premiados trabalhos publicados em 2024 nas categorias “Imprensa”, “Rádio”, “Televisão”, “Jornalismo Digital”, “Universitário Revelação”, “Grande Prémio” e “Temático”, este ano dedicado ao tema “Urgências Hospitalares”.

Promovido pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e pelo Clube de Jornalistas, o Prémio tem o valor pecuniário total de 23.500 euros, que será distribuído pelas diferentes categorias e pelo Prémio Carreira, que é atribuído por escolha do júri e não está sujeito a concurso.

Jornalistas, detentores de título profissional e autores de trabalhos publicados em 2024, em qualquer meio de comunicação social registado em Portugal, sobre aspectos relevantes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a inovação em Saúde e o desenvolvimento económico e social na área da Saúde, podem candidatar-se ao Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde. 

Recém-licenciados de cursos superiores de Comunicação Social e Jornalismo, com trabalhos desenvolvidos de âmbito académico e que tenham sido objecto de avaliação e classificação no decorrer de 2024, poderão igualmente candidatar-se ao Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas – Universitário Revelação.

Só serão consideradas as candidaturas de concorrentes portugueses ou residentes em Portugal e trabalhos publicados em português.

Os candidatos devem submeter as candidaturas através do endereço electrónico cj@clubedejornalistas.pt  até às 00:00 do dia 07 de fevereiro de 2025. O regulamento do Prémio pode ser consultado no sítio do Clube de Jornalistas e o esclarecimento de dúvidas deve ser feito através do endereço de email cj@clubedejornalistas.pt

O Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde resulta de um protocolo assinado entre as duas entidades, em 2016, com os objectivos de aprofundar o papel da APIFARMA enquanto parceiro activo da Sociedade Civil e contribuir para a vitalidade do projeto Clube de Jornalistas.

Nuno Roby Amorim (1962-2025)

Nuno Roby Amorim morreu este domingo, 26 de janeiro, no Hospital dos Capuchos, em Lisboa, devido a um cancro detetado no verão passado. Tinha 62 anos.

Filho do também jornalista José Roby Amorim, foi um dos fundadores da TSF e trabalhou depois durante cerca de 30 anos na RTP, TVI e SIC. Era atualmente assessor do grupo parlamentar da Iniciativa Liberal.

Em 1988, logo no início da TSF, fez uma reportagem que seria marcante para a sua carreira, para a nova rádio e para o país – foi o primeiro jornalista a noticiar que o Chiado estava a arder. Vivia na Calçada de Santana e da sua janela tinha uma vista privilegiada sobre aquela zona de Lisboa. Durante largas horas, foi através do seu olhar e da sua voz que os portugueses acompanharam a tragédia. Muito graças a essa reportagem, a então recém-criada TSF recebeu coletivamente nesse ano o Prémio Gazeta, atribuído pelo Clube de Jornalistas.

Como refere o Público, “o seu sentido de humor, a intempestividade, o faro para a notícia e a velocidade com que expunha ideias e raciocínios” são características lembradas pelos jornalistas que com ele trabalharam ao longo de 30 anos. Nas redes sociais multiplicam-se homenagens e partilhas de histórias.

A Iniciativa Liberal emitiu uma nota de pesar lembrando Nuno Roby Amorim como “impaciente e intuitivo, com um sentido de humor refinado e uma vasta cultura”, além de “um grande amante da liberdade”.

Marcelo Rebelo de Sousa escreveu também uma nota, publicada no site da Presidência: “O Presidente da República lamenta a morte de Nuno Roby Amorim, antigo jornalista e um dos fundadores da TSF, com quem teve a oportunidade de trabalhar, e apresenta à sua família as mais sentidas condolências.”

Conferência “Convergência entre Media e Tecnologia” a 30 de janeiro

O Aveiro Media Competence Center (AMCC) irá promover, no próximo dia 30 de janeiro, a conferência “Convergência entre Media e Tecnologia” no Parque de Ciência e Inovação (PCI), em Aveiro.

A conferência “Convergência entre Media e Tecnologia” reunirá especialistas e stakeholders do setor para discutir as oportunidades e desafios que emergem da interação entre inovação tecnológica e os media.

O evento é de acesso livre e terá também emissão online, mediante inscrição prévia no website oficial.

Das 09h às 13h destacam-se três painéis e a apresentação do novo projeto AMCC Digital Media Hub/Digital Factory PCI. A sessão da tarde será exclusiva a PMEs, investidores e startups tecnológicas.

No painel Capacitação e Tecnologia para os Media será discutida a importância da capacitação tecnológica dos profi ssionais do setor, com a participação de representantes do CENJOR, Media Livre, Sindicato dos Jornalistas, entre outros.

Já no painel Financiamento de Tecnologia e Media numa Perspetiva de Bruxelas serão exploradas as oportunidades de fi nanciamento disponíveis para o setor, contando com a presença de especialistas da Comissão Europeia, REPER e EMMA/EMPA.

O terceiro painel Tecnologia e os Media – Qual Futuro? debaterá os caminhos possíveis para a evolução dos media no contexto digital, com intervenções da Associação Portuguesa de Imprensa, Google, Bauer Media, jornal A BOLA e Diário de Notícias da Madeira.

Durante a tarde, o segmento será de networking e exclusivo à comunidade AMCC Test Bed que visa acelerar o processo go-to market de startups para o mercado dos media.

Saiba mais sobre o evento e como registar-se através deste link.

Livro do 5.º Congresso dos Jornalistas já se encontra disponível

Na celebração de um ano desde a realização do 5.º Congresso dos Jornalistas, o Sindicato dos Jornalistas, a Casa da Imprensa e o Clube de Jornalistas, na qualidade de promotores, e o presidente do 5.º Congresso, o jornalista Pedro Coelho, têm o prazer de anunciar o lançamento em e-book do Livro “5.º Congresso dos Jornalistas”.

O livro conta com a resolução final do 5.º Congresso dos Jornalistas, textos sobre o périplo nacional, a redação multiplataforma, a programação especial dos 50 anos do 25 de Abril, a transcrição dos discursos de abertura, os balanços dos painéis realizados, as comunicações apresentadas e as moções aprovadas, além de uma galeria de fotos e textos sobre a Greve Geral dos Jornalistas, a primeira feita pela classe em 41 anos, e um balanço daquilo que fica para o futuro. 

Para adquirir o livro digital gratuitamente, aceda a este link. O lançamento do livro físico será realizado em data a anunciar.

O 5.º Congresso dos Jornalistas reuniu, entre os dias 18 e 21 de janeiro de 2024, mais de 700 jornalistas e 90 estudantes de comunicação no Cinema São Jorge, em Lisboa, após sete anos desde a última reunião magna da classe.

Daniel Ribeiro (1953-2025)

Daniel Ribeiro viveu mais de 40 anos em Paris, para onde se mudou no início dos anos 80. Créditos: Arquivo pessoal / DR

O jornalista Daniel Ribeiro morreu na noite de sexta-feira, 10 de janeiro, em Lisboa, onde residia atualmente. Tinha 71 anos. A notícia foi tornada pública na manhã de sábado pela Rádio Alfa, da qual foi diretor em Paris e para onde continuava a trabalhar, como correspondente em Portugal.

Natural de Carregal do Sal, Daniel Ribeiro foi correspondente do Expresso entre 1990 e 2022, acompanhando a vida política francesa de Mitterrand a Chirac e a Macron, e cobrindo grandes acontecimentos como os atentados do Charlie Hebdo ou a crise dos coletes amarelos.

Daniel Ribeiro mudou-se para França nos anos 80, trabalhando durante cerca de uma década na secção portuguesa da Radio France Internationale (RFI) e como correspondente em Paris do semanário O Jornal e da Antena 1, integrando depois a Rádio Alfa.

Como escreve Rui Cardoso no Expresso, “politicamente originário da constelação das pequenas organizações políticas que, à esquerda do PCP, se opunham à ditadura (…), foi estabelecendo laços com a comunidade portuguesa, exilada, ou não, de Cargaleiro a Graça Morais, de Mário Soares a Paulo Branco, de Mário Barroso a Carlos Saboga ou ao embaixador António Monteiro, sem esquecer o amigo de sempre Jorge Palma”.

Profissional reconhecido e respeitado, “tinha fontes em todo o espectro político, muito em especial nos frondeurs (dissidentes) do PS e acesso privilegiado, tanto a Jean-Luc Mélenchon como a Marine le Pen, tendo sido o jornalista português que mais vezes a entrevistou”, recorda Rui Cardoso.

Só por uma vez, em 1999, interrompeu a carreira jornalística para ser porta-voz da missão diplomática portuguesa em Dili, durante o referendo à independência de Timor-Leste promovido pelas Nações Unidas.

As cerimónias fúnebres estão marcadas para terça-feira, 14 de janeiro, em Lisboa. O corpo estará em câmara ardente na capela mortuária do cemitério do Alto de São João, a partir das 10h, e será cremado às 16h00.



Luís Figueiredo Trindade é o novo CEO da Global Media

“Já estou dentro da Global Media, mas ainda não oficialmente em funções devido a formalismos”, avançou Luís Figueiredo Trindade a 8 de janeiro à Marketeer. O gestor sucede a Vítor Coutinho, nomeado em fevereiro de 2024 e aponta como prioridade o redimensionamento do grupo: “Fizeram um excelente trabalho e agora tenho que fazer um redimensionamento da empresa [de acordo com] as suas necessidades atuais”.

A nova administração terá de “reinventar” o grupo após a venda de títulos emblemáticos como o Jornal de Notícias, a TSF e O Jogo à empresa Notícias Ilimitadas, em julho de 2024.

No portefólio do grupo ficou o Diário de Notícias, Dinheiro Vivo, Men’s Health, Women’s Health e o Açoriano Oriental. Luís Figueiredo Trindade diz que o digital será uma das prioridades: “É o que o mercado está a pedir.”


Marcelo enaltece “papel heróico” dos jornalistas na entrega dos Prémios Gazeta

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e a presidente do Clube dos Jornalistas, Maria Flor Pedroso, com os vencedores da 39.ª edição dos Prémios Gazeta de Jornalismo, no Grémio Literário, em Lisboa. Fotografia: Inácio Ludgero

Na cerimónia que se realizou esta sexta-feira, 3 de janeiro, no Grémio Literário, em Lisboa, o Presidente da República disse esperar que este ano traga “melhores notícias” para os jornalistas portugueses, enaltecendo o “papel heróico” daqueles que, em circunstâncias muito difíceis, continuam a realizar trabalhos de excelência como aqueles distinguidos pelo júri da 39.ª edição dos Prémios Gazeta, os mais prestigiados do jornalismo português.

Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimónia de entrega dos Prémios Gazeta. Fotografia: Inácio Ludgero

Promovidos há 40 anos pelo Clube de Jornalistas, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, os Prémios Gazeta relativos a 2023 foram entregues na noite de sexta-feira, 3 de janeiro, no Grémio Literário, em Lisboa. 

Como é tradição, a cerimónia da 39.ª edição dos Gazeta foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que entregou todos os prémios e voltou a frisar no seu discurso a necessidade imperiosa de “salvar [o jornalismo] que precisa de ser salvo”, de forma a garantir a qualidade e a liberdade de imprensa, pilar fundamental da democracia.

Se a cerimónia do ano passado foi “marcada pela situação vivida num dos grandes grupos de comunicação, o Global Media Group”, agora são “outros protagonistas, como a Visão, mas exatamente com as mesmas consequências”, lamentou. “Vivem-se indefinições nestas empresas em que ninguém é responsável, não é o proprietário, não é o gestor, não é o financiador, não é ninguém com responsabilidades administrativas, e morre solteira a culpa…”

No final do seu discurso, Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu o “papel heróico” dos jornalistas e disse esperar “melhores notícias para o jornalismo português” este ano. “Eu continuo a acreditar (acreditava antes de ser Presidente, continuarei a acreditar depois de ser Presidente): a democracia e a liberdade de imprensa vencerão.”

Antes, também Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, havia destacado a relevância do jornalismo para a democracia: “É um orgulho começar o novo ano convosco, como presidente da Câmara e como filho de jornalista. O jornalismo, quando pautado pelo rigor e pela objetividade, transforma a sociedade e combate o populismo e os extremos”, afirmou, elogiando os trabalhos premiados como exemplos de um jornalismo que “abre novos mundos e faz a diferença”.

Carlos Moedas sublinhou ainda o compromisso da Câmara Municipal de Lisboa em apoiar projetos jornalísticos sem interferência política, afirmando que “o jornalismo é um bem público que precisa de ser preservado, protegido e promovido”.

Nesta 39.ª edição, o júri decidiu atribuir o Prémio Gazeta de Mérito à jornalista Maria Antónia Palla, que niciou a carreira no Diário Popular, em 1968, e trabalhou n’O Século Ilustrado, onde chegou a chefe de redação, Vida Mundial, Anop, A Capital e RTP, tendo sido ainda cronista do Diário de Notícias. A reportagem da sua autoria “Aborto não é crime”, emitida pela televisão pública em 1976 – alvo de um processo judicial em que acabaria absolvida – constitui a génese da campanha pela despenalização. Primeira mulher vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas, em 1979, e presidente da Caixa de Previdência dos Jornalistas, recebeu vários prémios, tendo em 2004 sido distinguida com o grau de comendadora da Ordem da Liberdade.

“Ouvi recordar que o Presidente Jorge Sampaio a condecorou com a comenda de Ordem da Liberdade. Pergunto por que é que não foi condecorada com a mesma condecoração dos Capitães de Abril homens, que foi o grande oficialato?”, perguntou Marcelo Rebelo de Sousa, durante o seu discurso. “Irá ser, dentro de dias”, anunciou. “Não pode haver discriminação entre os Capitães de Abril e quem lutou também pela liberdade.”

Também o jornalista chileno Mário Dujisin, falecido em 2023, recebeu a título póstumo um Gazeta Especial, numa homenagem ao seu contributo para a cobertura da Revolução de Abril e à defesa da Liberdade de Imprensa.

O Gazeta de Televisão foi entregue a Miriam Alves, da SIC, pela reportagem “Vírus que tratam”, sobre terapias inovadoras para infeções resistentes a antibióticos, e o Gazeta de Rádio foi para Filipe Santa-Bárbara, da TSF, pela série “Violeta”, que relata a trajetória de uma mulher transexual romena em busca de segurança em Portugal.

O Gazeta de Imprensa distinguiu Marta Vidal, pela reportagem “A liberdade, lá em cima: os pássaros de Gaza”, publicada no Expresso, sobre os esforços de palestinianos para protegerem aves migratórias no meio do conflito que atinge a região. Com um discurso muito crítico sobre a postura de Portugal perante a guerra em Gaza, dirigiu-se diretamente ao Presidente da República e ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, lamentando que se mantenham “em silêncio” perante “a aniquilação de um povo e de um território”.

Na categoria Multimédia, o editor de Fotografia do Observador, João Porfírio, e o editor de Política, Rui Pedro Antunes, foram distinguidos com a reportagem “Wagner – Dentro da Máquina de Guerra de Putin”. O webdesign foi assinado por Miguel Feraso Cabral e a edição multimédia por Teresa Abecasis, também presentes na cerimónia.

O prémio Revelação foi atribuído a Inês Loureiro Pinto, pela reportagem “Natureza vs. luxo imobiliário”, emitida na RTP2.

O Gazeta de Imprensa Regional foi entregue ao semanário A Voz de Trás-os-Montes, reconhecendo o seu papel na cobertura de notícias locais desde 1947.

O júri da 39.ª edição dos Prémios Gazeta teve a seguinte composição: Eugénio Alves (Clube de Jornalistas), que presidiu, Cesário Borga (CJ), Dina Soares (jornalista), Eva Henningsen (Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal), Fernanda Bizarro (jornalista), Fernando Cascais (professor universitário aposentado), Joaquim Furtado (jornalista), Jorge Leitão Ramos (crítico de cinema e televisão), José Rebelo (professor emérito do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa) e Paulo Martins (jornalista e professor universitário).

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