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Emídio Fernando (1965-2024)

O jornalista Emídio Fernando morreu esta quarta-feira, 16 de outubro, aos 59 anos. A morte foi anunciada pela GEM Angola Global Media, empresa proprietária da Rádio Essencial, da qual era atualmente diretor.

Emídio Fernando venceu em 1994 o Prémio Gazeta de Rádio, atribuído pelo Clube de Jornalistas, e destacou-se em vários órgãos de comunicação social em Portugal, como a TSF, Tal & Qual e 24 Horas.

O funeral realiza-se na sexta-feira, dia 18, às 17h00, no Crematório de Almeirim. O velório decorre a partir das 09h00 no Centro Funerário João Teodoro, em Alpiarça.

Atribuídos os Prémios GAZETA 2023 – 39ª edição

Maria Antónia Palla irá receber o Gazeta de Mérito

O júri anunciou hoje os premiados na 39ª edição dos Prémios Gazeta, escolhendo distinguir com o Gazeta de Mérito a jornalista Maria Antónia Palla.

O Júri dos Prémios Gazeta 2023, os mais prestigiados do Jornalismo português, iniciativa promovida pelo Clube de Jornalistas com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, deliberou sobre a atribuição do Gazeta de Mérito, de um Gazeta Especial, a título excecional, e dos galardões das diversas categorias, na sequência da apreciação de um conjunto de trabalhos concorrentes de grande qualidade.

Gazeta de Mérito – Maria Antónia Palla. Nascida em 1933, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, mas optou pelo Jornalismo. Iniciou a carreira no Diário Popular, em 1968, e trabalhou n’O Século Ilustrado, onde chegou a chefe de redação, Vida Mundial, Anop, A Capital e RTP, tendo sido ainda cronista do Diário de Notícias. A reportagem da sua autoria “Aborto não é crime”, emitida pela televisão pública em 1976 – alvo de um processo judicial em que acabaria absolvida – constitui a génese da campanha pela despenalização. Primeira mulher vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas, em 1979, e presidente da Caixa de Previdência dos Jornalistas, tem obra publicada e recebeu vários prémios. Em 2004, foi distinguida com o grau de comendadora da Ordem da Liberdade.

Gazeta Especial – Mário Dujisin. Cidadão chileno, faleceu em julho passado em Portugal, onde estava há anos radicado, aos 79 anos. Assessor de imprensa de Salvador Allende, coube-lhe transmitir a última mensagem do presidente antes da morte, a 11 de setembro de 1973, durante o golpe de Estado de Augusto Pinochet. Como jornalista, particularmente ativo na cobertura da Revolução de Abril, foi correspondente da agência Interpress e, mais tarde, da ANSA. Fundou a Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal, para cuja presidência foi então eleito. O Prémio Gazeta Especial, atribuído no ano do 50.º aniversário do 25 de Abril, representa também uma homenagem aos jornalistas estrangeiros que então exerceram a sua atividade em Portugal. 

Gazeta de Televisão  Miriam Alves (SIC), galardoada graças à reportagem “Vírus que tratam”, sobre o recurso a predadores naturais das bactérias, terapia que está a ser recuperada, para tratar infeções que os antibióticos não conseguem debelar, emitida na SIC, SIC Notícias e SIC Online em 27 de abril de 2023. Diana Matias (produção editorial), Rui Berton (edição de imagem), Luís Bernardino e Bruno de Andrade (imagem) e Patrícia Reis (grafismo) integraram a equipa produtora do trabalho.

Gazeta de Imprensa – Marta Vidal (Expresso), pela reportagem “A liberdade, lá em cima: os pássaros de Gaza”, publicada no semanário em 30 de junho de 2023. O trabalho, realizado antes do ataque do Hamas, a 7 de outubro, adotou uma perspetiva original: acompanhar palestinianos que persistiam no esforço de proteger aves migratórias, apesar dos perigos associados às restrições impostas pelo bloqueio militar israelita. Os locais que visitou foram, entretanto, arrasados por bombardeamentos e alguns dos seus interlocutores mortos.

Gazeta de Rádio – Filipe Santa-Bárbara (TSF), por “Violeta”, história contada em sete episódios – o primeiro emitido em 14 de novembro de 2023 – de uma mulher transexual romena que procurou Portugal para fugir de uma situação de discriminação e violência, mas a quem o Estado falhou e que acabaria por morrer no anonimato. A aprofundada investigação incluiu o contacto com a família na Roménia, em busca dos fios que teceram parte do enredo. A sonoplasta Margarida Adão é autora da banda sonora.

Gazeta de Multimédia – Rui Pedro Antunes e João Porfírio (Observador), autores de “Wagner. dentro da máquina de guerra de Putin” – o primeiro do texto; o segundo das fotografias e dos vídeos. O trabalho, divulgado em 30 de dezembro de 2023 e já convertido em livro, baseia-se em diversos depoimentos – de um antigo mercenário do grupo, de quem o combateu, de uma vítima, e, até, de uma enfermeira ucraniana que cuidou dos seus membros. Miguel Feraso Cabral assumiu o web design e Teresa Abecasis a edição multimédia.

Gazeta Revelação – Inês Loureiro Pinto (RTP) – Jornalista freelance, assinou “Natureza vs. luxo imobiliário”, reportagem emitida na RTP2 em 6 de maio de 2023, no magazine sobre ambiente “Biosfera”. Trata-se de uma abordagem diversificada do impacto da ocupação imobiliária e turística sobre os recursos e valores naturais da Costa Azul, entre Melides e a península de Tróia. Da equipa, fizeram parte Vítor Martinho (imagem), Rute Marinho (locução), Eduardo Domingues (edição), Sofia Miranda e Sara Gonçalves (grafismo).

O Júri decidiu não atribuir nesta edição o Prémio Gazeta de Fotografia.

Gazeta de Imprensa Regional – A Voz de Trás-os-Montes. O galardão, atribuído pela Direção do Clube de Jornalistas, distingue o semanário fundado em 1947, com sede em Vila Real, que realiza a cobertura noticiosa de toda a região. É distribuído em papel e usufrui de presença online, através de um site e de redes sociais. 

Nos 50 anos do 25 de Abril, o jornalista Joaquim Furtado integrou pela primeira vez o Júri dos Prémios Gazeta. Nesta 39ª edição o júri teve a seguinte composição: Eugénio Alves (Clube de Jornalistas), que presidiu, Cesário Borga (CJ), Dina Soares (jornalista), Eva Henningsen (Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal), Fernanda Bizarro (jornalista), Fernando Cascais (professor universitário aposentado), Joaquim Furtado (jornalista), Jorge Leitão Ramos (crítico de cinema e televisão), José Rebelo (professor emérito do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa) e Paulo Martins (jornalista e professor universitário).

Exposição “Carlos Gil: um fotojornalista de guerra e paz”

Carlos Gil foi um dos mais relevantes fotojornalistas portugueses dos últimos 50 anos.

No ano em que se comemora o cinquentenário do 25 de Abril e se assinalam os 30 anos da atribuição do Prémio Gazeta na categoria de fotojornalismo a Carlos Gil (1937–2001), a exposição “Carlos Gil: um fotojornalista de guerra e paz” revela imagens inéditas do trabalho de um repórter comprometido com a autodeterminação dos povos e a paz que procurava para si e para os homens que descrevia.

Comissariada por Daniel Gil, seu filho, a exposição parte do arquivo de Carlos Gil, depositado na Fundação Mário Soares e Maria Barroso, que retrata um legado de 35 anos de fotojornalismo, assinalando-se a sua extensa cobertura geográfica e temporal (entre 1960 e 2000), assim como a visão humanista do fotógrafo sobre os temas retratados.

A inauguração da exposição, promovida pela Fundação Mário Soares e Maria Barroso em parceria com o Clube de Jornalistas e a Casa da Imprensa, tem lugar no próximo dia 8 de outubro, pelas 18 horas, na Casa da Imprensa, onde estará patente, das 10 às 18 horas, todos os dias, exceto fins de semana e feriados, até 31 de outubro.

Carlos Augusto Gil (Mortágua/19.05.1937 – 03.06.2001/Lisboa) foi, com Alfredo Cunha e Eduardo Gajeiro, um dos mais relevantes fotógrafos do 25 de Abril de 1974, tendo seguido o percurso dos militares entre o Terreiro do Paço e o Largo do Carmo no cimo de um veículo do exército e, desse dia ficou o seu livro “Carlos Gil, Um Fotógrafo na Revolução” (2004), com textos de Adelino Gomes.

Bolsas de Jornalismo na área da Saúde

O Sindicato dos Jornalistas, com o apoio da Roche, criou um programa de Bolsas de Jornalismo para fomentar a criação de trabalhos jornalísticos na área da Saúde.

Este programa prevê a entrega de quatro bolsas, que terão o valor unitário de dois mil e quinhentos euros, num valor total de dez mil euros. Podem candidatar-se a este programa todos os jornalistas com carteira profissional válida, até ao dia 16 de outubro de 2024.

As quatro Bolsas serão atribuídas considerando as seguintes categorias:

  • uma bolsa na categoria Televisão
  • uma bolsa na categoria Rádio
  • uma bolsa na categoria Imprensa
  • uma bolsa na categoria Digital

A seleção das propostas será feita por um júri de cinco elementos, constituído por:

Rita Sá Machado – Diretora Geral da Saúde 
Luís Filipe Simões – Sindicato dos Jornalistas
Maria Flor Pedroso – Clube dos Jornalistas
Miguel Crespo – CENJOR
Cláudia Ricardo – Roche

Espera-se que os trabalhos a concurso concretizem a intervenção dos meios de comunicação social, na contribuição para uma sociedade mais informada e esclarecida, nos temas de saúde.

Mais informações e entrega de candidaturas aqui.

Últimos dias para concorrer ao Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva

Prazo para candidaturas termina a 8 de setembro

O Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva, que tem como principal objetivo a distinção de trabalhos que reforcem os diferentes estilos jornalísticos da imprensa, seja através da investigação, da reportagem ou da análise, contribuindo para uma sociedade mais informada, aceita candidaturas até 8 de setembro.

Instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), o Prémio atribuí anualmente uma bolsa para a investigação jornalística no valor de 5.000 € e pretende também, através deste contributo, reconhecer, homenagear e perpetuar a figura marcante do jornalismo em Portugal que foi a de Vicente Jorge Silva.

Podem candidatar-se ao prémio jornalistas de qualquer nacionalidade, titulares de carteira profissional, de cartão equiparado a jornalista, de cartão de correspondente estrangeiro ou de título provisório de estagiário, que tenham publicado ou difundido trabalhos jornalísticos em órgãos de comunicação social portugueses, em 2023.

As candidaturas fazem-se exclusivamente online e devem ser submetidas, por via eletrónica, através do preenchimento do formulário disponível em premiovicentejorgesilva.pt

O júri é composto pelos jornalistas Nicolau Santos (RTP), que o preside, David Pontes (Público), João Vieira Pereira (Expresso), Luísa Meireles (Lusa) e Francisco Belard (Clube de Jornalistas).

De recordar que a 1.ª edição deste Prémio realizada em 2021, distinguiu o artigo “Estados Unidos da América, crónica de uma (des)união”, assinado pela jornalista Isabel Lucas e publicado no jornal Público. Na 2.ª edição, o grande vencedor foi o artigo de investigação “Por ti, Portugal, eu juro!”, assinado por Sofia da Palma Rodrigues, Diogo Cardoso e Luciana Maruta, publicado na Divergente, e, na 3.ª edição, foi distinguido o trabalho de investigação “O braço-armado do Chega”, assinado pelo jornalista Miguel Carvalho e publicado na revista Visão.

O Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva conta com o apoio institucional do Clube de Jornalistas.

Regulamento disponível aqui

JJ #84

EDIÇÃO EM PDF

Jornalistas em esforço emocional: o quotidiano da nossa profissão é abordado no n.º 84 da revista Jornalismo & Jornalistas juntando duas perspetivas, na realidade coincidentes: a académica, através de uma investigação de Rita Araújo, da Universidade do Minho, e a extraída da experiência quotidiana nas redações, graças ao testemunho de Rita Pereira Carvalho, jornalista atualmente no Observador.

Nesta edição, recuamos mais ou menos meio século, para (re)instalar na memória, através de um artigo de Joaquim Cardoso Gomes, o que era a Censura no tempo do fascismo; revisitar projetos editoriais lançados por jornalistas após o 25 de Abril, pela mão de Cláudia Lobo; e dar nota da obra de dois fotojornalistas estrangeiros que passaram por Portugal nessa época de transição política – Ingeborg Lippmann e Peter Collis – sobre a qual escrevem Fátima Lopes Cardoso e Pedro Marques Gomes.

Stephen Ward, investigador e ex-jornalista canadiano, figura incontornável da reflexão em torno dos novos desafios éticos, que abriu o V Congresso dos Jornalistas, é o entrevistado desta edição, que apresenta o portfólio do fotojornalista Reinaldo Rodrigues.

Gonçalo Pereira Rosa conta histórias dos primeiros jornalistas portugueses que entrevistaram Ceauscescu, o antigo ditador da Roménia. Luís Filipe Simões regista os compromissos assumidos pela equipa dirigente do Sindicato, para cuja presidência da Direção foi reeleito, e lança pertinentes alertas. Mário Rui Cardoso debruça-se sobre as implicações para o Jornalismo do caso Assange, a partir de sites que o discutem. E um grupo de alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro oferece-nos uma site guiada ao Canal N.

ERC propõe estratégia de apoio público à comunicação social

O Conselho Regulador da ERC adotou uma nova estratégia de apoio ao setor da comunicação social em Portugal, através do documento ‘Apoios e incentivos do Estado à Comunicação Social’, que foi enviado à Assembleia da República e ao Governo, ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte.

A reflexão conduzida pela ERC tem presente as várias vulnerabilidades e os fatores de risco que afetam a comunicação social e geram preocupação quanto ao seu funcionamento, transparência e sustentabilidade e oferece um conjunto de recomendações relativas à identificação de objetivos, modalidades de apoio e critérios de distribuição, sempre atenta à salvaguarda da independência editorial dos meios.

No documento, a entidade reguladora refere que, “uma nova estratégia de apoio à comunicação social deve ser multidimensional com três finalidades: permitir às empresas recuperarem da crise estrutural, evidenciada de modo mais extremo com a crise pandémica; permitir a criação de condições de sustentabilidade, transitando de um regime de recuperação para um regime de resistência à crise; e por fim, assegurar que são garantidas as funções sociais e políticas da informação que o natural funcionamento do mercado não protege necessariamente”.

Para a concretização destes objetivos, entre as principais propostas da ERC destacam-se o aumento dos benefícios fiscais concedidos aos órgãos de comunicação social como, por exemplo, o fim do IVA dos portes de envio e, para acelerar a transição digital, a comparticipação por parte do Estado dos custos com aquisição de equipamentos, software e serviços, incluindo a formação de recursos humanos, e uma redução das despesas associadas à circulação de jornais e revistas.

O documento, que não possui um efeito vinculativo, defende também a criação de incentivos ao consumo, como a eliminação do IVA associado aos produtos de comunicação social informativa, deduções fiscais para anunciantes e dedução fiscal de donativos. A ERC quer também que se tributem as “grandes plataformas no local onde são geradas as suas receitas e a afetação de uma parcela do imposto a um fundo de apoio às empresas jornalísticas”.

Entre as medidas que a entidade reguladora dos media recomenda incluem-se ainda a avaliação dos apoios e incentivos já existentes, novos apoios destinados à comunicação social local e regional, incluindo “apoio a startups em regiões identificadas como desertos de notícias” e “estímulo à contratação de jornalistas que residam na área de cobertura do órgão” em causa.

Abertas candidaturas ao Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos & Integração”

A Comissão Nacional da UNESCO (CNU) e a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM) vão atribuir o Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos & Integração” destinado a galardoar os melhores trabalhos jornalísticos sobre direitos humanos e integração que tenham sido publicados ou difundidos, em 2023, nos órgãos de comunicação social portugueses.

O Prémio contempla as seguintes categorias e montantes:
•    Imprensa (€ 2.500);
•    Rádio (€ 2.500);
•    Meios Audiovisuais e Multimédia (€ 2.500);
•    Comunicação Social Regional e Local (€ 2.500).

O prazo para apresentação de candidaturas decorre de 19 de agosto a 13 de outubro de 2024.
O regulamento pode ser consultado aqui.

Filipe Alves será o novo diretor do Diário de Notícias

Filipe Alves. Créditos: DN

A partir de setembro, Filipe Alves, que até agora ocupava a posição de ‘publisher’ e diretor do Jornal Económico, assume a direção do Diário de Notícias.

Filipe Alves é jornalista desde 2005, tendo iniciado carreira na Agência Lusa e passando depois pelo Diário Económico, Sol e Thomson Reuters, onde se especializou na área económica e financeira. Cofundou o Jornal Económico em 2016, de que é diretor, acumulando essas funções com as de ‘publisher’ do grupo Media Nove desde 2023.

Licenciado e Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho, a sua dissertação está publicada no livro ‘Fundações Jornalísticas: em busca de um novo modelo de negócio para a imprensa’.

“Queremos neste momento endereçar um agradecimento muito especial ao diretor interino Bruno Contreiras Mateus, que manteve uma disponibilidade e uma dedicação inexcedíveis durante este período de transição”, refere a Global Media em comunicado de imprensa, acrescentando que a nomeação de Filipe Alvez “Esta nomeação “confirma a aposta no Diário de Notícias enquanto título incontornável do panorama noticioso nacional, garantindo a sua renovação e modernização enquanto prepara o seu 160º aniversário”.

Nova Estrutura de Missão para a Comunicação Social é aplaudida pela Associação Portuguesa de Imprensa

O Governo anunciou na semana passada a criação do #PortugalMediaLab, estrutura que terá a missão de assegurar a coordenação da execução e a monitorização das políticas públicas no domínio da comunicação social.

A nova entidade está sob a alçada da Presidência do Conselho de Ministros e terá como principal objetivo promover a sustentabilidade dos meios de comunicação social, reforçar a liberdade de imprensa e garantir a diversidade no panorama mediático nacional. A estrutura deverá ainda articular esforços entre diferentes ministérios e trabalhar na adaptação do setor aos desafios digitais.

A APImprensa aplaude esta medida, há muito defendida pela associação, e destaca a necessidade de um órgão independente que apoie o Governo na conceção e avaliação das políticas públicas, assegurando a qualidade, ética e liberdade de expressão no setor. A APImprensa reforça ainda a sua disponibilidade para colaborar ativamente neste projeto, com vista à qualificação dos meios de comunicação e à defesa dos direitos fundamentais.

A proposta da APImprensa para esta matéria sublinha que a regulamentação é essencial para garantir a qualidade e a ética na informação fornecida aos cidadãos. A criação de um órgão independente que apoie o Governo na execução das políticas públicas, simplificação do quadro legislativo, cooperação internacional e fiscalização do cumprimento das normas é, pois, uma salvaguarda da liberdade de expressão, do pluralismo e da diversidade.

Segundo a APImprensa, as competências desta estrutura devem contemplar:

  • o apoio na definição e avaliação das políticas públicas para os media;
  • a execução das medidas atribuídas pelo Governo;
  • a representação externa do Estado em matéria de comunicação social;
  • a cooperação com países lusófonos, em articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros;
  • a aplicação e fiscalização dos incentivos estatais à comunicação social em articulação com as CCDR’s;
  • o estabelecimento de protocolos com entidades públicas e privadas;
  • e a organização de acervos documentais e gestão da publicidade institucional do Estado.

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